segunda-feira, 4 de junho de 2012

FILME: A INVENÇÃO DE HUGO CABRET


Olá, como estão?

Mais uma crítica de filme, desta vez de um que faz própria analogia ao cinema, mostrando personagens que realmente existiram, mas que pode não ser conhecido por alguns, porém que foram fundamentais para que a 7ª Artes chegasse onde está hoje.

SINOPSE: Paris, anos 30. Hugo Cabret é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai. Um dia, ao fugir do inspetor, ele conhece Isabelle, uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.



CRÍTICA DO FILME
Partindo da sinopse, ela não faz jus nenhum ao filme, essa é a verdade! Ao ler, até parece um filme que passaria umas “quinhentas vezes” na Sessão da Tarde – Mas é melhor que Lagoa Azul, garanto, hahaha –. Não é um filme “apenas” sobre o tal robô, ele serva mais como um pretexto para uma trama mais profunda, nos conduzindo por uma corrida quase que frenética junto com Hugo e suas descobertas, sobre o propósito das pessoas e do seu próprio.
Confesso que o mais próximo que havia chegado do filme, antes de assisti-lo, foi o cartaz no cinema. Não tinha lido nem mesmo a sinopse (o que faria com que eu, talvez, perdesse o interesse de assistir), então foi algo totalmente “SURPRISE!”.
No início o foco do filme é o robô (chamado de autômato* no filme) realmente, mas quando Hugo consegue fazê-lo funcionar novamente o foco muda, a partir do momento em que o autômato faz um desenho e assina nele, nos apresentando a George Méliès (conhecido por levar adiante o sonho dos Irmãos Lumière, pioneiros que criaram o cinema como conhecemos hoje). Imediatamente reconheci o desenho feito pelo autômato.

O filme é simplesmente fantástico, conseguiram ambientar e trazer um brilho peculiar, o mesmo brilho que os filmes de G. Meliès levou às pessoas na sua época e acho que a intenção era realmente essa.
A Invenção de Hugo foi uma “SURPRISE!” muito agradável, é o tipo de filme que, além de ter uma moral final, é “educativo” (na falta de uma palavra melhor), pois muitos nomes famosos são citados, desde atores à escritores e claro, cineastas.

A única coisa, na minha opinião, que ficou um pouquinho forçada foi o drama em certo momento, por parte do Hugo. É “entendível”, pois ele perdeu os pais e o tio o abandonou na estação de trem, mas mesmo para um garoto da idade dele, ficou algo muito forçado. No entanto, é a única parte no filme INTEIRO que poderia ter sido... mais suave, apesar de ser necessária.

A Invenção de Hugo entrou para a minha lista de favoritos – não tem como ter apenas um, nee?! –. É o tipo de filme que você veria de novo e de novo e mais uma vez, para pegar todos os mínimos detalhes ou apenas para se transportar para aquele mundo novamente.
Está mais do que recomendado, são momentos que fazem jus à 7ª Arte!

Curiosidade: A Invenção de Hugo Cabret foi dirigido por Martin Scorsese, produzido também, mas ao lado do ninguém mais, ninguém menos que Johnny Depp (como um dos produtores).

*Autômoto: Objeto de forma humana ou animal, provido de engonços e de movimentos acinonados por um maquinismo oculto. Máquina que se move com força própria. (Segundo minha enciclopédia, um autômato é isso... vou acreditar nela, hahaha).
Em outras palavras, um autômato é um fantoche, mas que não precisa do “auxílio” humano para funcionar.


Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar, mandar seus e-mails, pombo correios... ou até sinal de fumaça, tô aceitando também, hahaha.



Até mais!!!
Bjus =***



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