sábado, 10 de setembro de 2011

PERFIL DO AUTOR #3 - J.R.R. TOLKIEN

Olá, como estão?


No “Perfil do Autor” de hoje vamos sair do mundo dos Vampiros, e adentrar e caminhas pela Terra Média. É um dos autores que despertou em mim a paixão pelos livros.

Vamos lá?


J.R.R. TOLKIEN

Sir John Ronald Reuel Tolkien, nasceu no dia 03 de Janeiro de 1892, na Africa do Sul. Aos três anos de idade foi para a Inglaterra junto da sua mãe e irmão. O seu fascínio pela Lingüística vem desde pequeno, cursou a faculdade de Letras em Exeter.
Foi na Primeira Guerra Mundial, onde lutou, que começou a escrever seus primeiros rascunhos, rascunhos esses do que, mais tarde, se tornaria um mundo paralelo a qualquer ordem cronológica. Chamado de Arda, seria também o palco para os acontecimentos de O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Simarillion.

Mais tarde, tornou-se professor universitário e filólogo, bem como professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialista no assunto) na Universidade de Oxford, no período de 1925 a 1945. E de 1945 a 1959, na mesma universidade, foi professor de Inglês e Literatura Inglesa.
Ficou conhecido como o “Pai da Literatura Fantástica”, mesmo outros autores do gênero tendo vindo antes dele.

Foi grande amigo de C.S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia. Eram membros do grupo de literatura chamado The Inklings.

Depois da morte dos pais, o pai por febre reumática e a mãe por diabetes, Tolkien e seu irmão foram entregue aos cuidados do Padre Jesuíta Francis Xavier Morgan, mais tarde considerado por Toklien como seu segundo pai e aquele que lhe ensinou o verdadeiro significado de caridade e perdão.

Em 1908, conheceu Edith Bratt, começaram a namorar escondido pois ela era três anos mais velha, mas seu tutor, o Padre Francis Morgan, acabou por descobrir o relacionamento e os proibiu de se encontrarem até que Tolkien completasse vinte e um anos, a maioridade.
Na noite de seu aniversário, quando completou então, os vinte e um anos, Tolkien escreveu para Edith e a convenceu a se casar com ele, mesmo já estando comprometida. Dessa união, eles tiveram quatro filhos, John Francis Rueul Tolkien, Michael Hilary Tolkine Christopher John Reuel Tolkien e Priscilla Anne Reuel Tolkien.

Tolkien foi um pai devoto. Todos os anos, quando seus filhos ainda eram jovens, ele mandava cartas do Papai Noel e cada ano que passava a quantidade de personagens crescia, na sua maioria para contar como estavam as coisas no Pólo Norte.

Foi ainda quando criança, que desenvolveu uma imaginação lingüística, devido aos nomes estranhos das paradas do percurso do trem, entre eles eram: Nantyglo, Perhiwceiber e Seghenydd. A infância foi marcada pelos Contos de Fadas, ao qual foi como uma injeção de inspiração para o Faërie, Belo Reino – como ele se referia ao mundo dos Seres Fantásticos – E mais tarde estudou grego, latim, línguas antigas e modernas, como o finlandês, que lhe serviu como base para a criação do seu Idioma Élfico, o Quenya. E o galês lhe serviu como base para o Sindarin, outro Idioma Élfico.

Foi no período de 1916 e 1917, entre sua presença na Primeira Guerra, o nascimento de seu primeiro filho e depois de ser enviado de volta para a Inglaterra, após contrair tifo, que iniciou o Livro dos Contos Perdidos, que mais tarde virou O Simarillion, em 191 quando retornou a Oxford.

Mas somente em 1925, após o nascimento de seus filhos Michael e Christopher, que Tolkien publicou seu primeiro livro, ao lado de E.V. Gordon: Sir Gawain & The Green Knight, baseado em lendas do folclore inglês. Cinco anos mais tarde nasceria sua filha, Priscilla.

Tolkien era muito ligado a sociedades. E o tema fundamental era a Literatura, algo que o ajudou na criação de suas obras, e onde encontrou seu primeiro público e encorajadores.
Na sua juventude, a primeira sociedade foi a T.C.B.S. (Tea Club, Barrowian Society), formada por ele e mais três amigos. Mas a Primeira guerra dissolveu o grupo, matando Rob Gilson e mais tarde G.B. Smith, restando apenas Tolkien e Christopher Wiseman, ao qual foi amigo até o fim da vida de Wiseman.

Apesar de certas desavenças entre Tolkien e C.S. Lewis, devido a religião, eles foram grandes amigos. E fato é que se não fosse por C.S. Lewis, O Senhor dos Anéis não existiria. Ele foi o primeiro a ouvir sua história e devotar incentivos.
Tolkien sempre admirou a inteligência de Lewis.

Em 1928, enquanto examinava documentos de alunos que queriam ingressar na Universidade, encontrou uma página em branco e nela escreveu: “Num burraco no chão vivia um Hobbit”. E foi assim que surgiu a história de O Hobbit, mas somente dois anos depois ele começou a escrevê-lo, abandonando-o no meio.
O manuscrito passou pelas mão de Cherwell Edge, posteriormente visto por Susan Dagnall, logo depois analisado por Rayner Unwir. Dagnall ficou tão encantada com a história que encorajou Taolkien a terminá-la.
E em 1937, foi publicada a primeira edição de O Hobbit.

Tolkien ofereceu O Simarillion, mas Stanley Unwin preferiu não arriscar e não publicou a obra. Mesmo depois da recusa, Tolkien aceitou continuar a saga dos Hobbits e assim começa a dar forma a uma nova obra. Doze anos de trabalho desde os primeiros rascunhos até a sua conclusão, foi o tempo gasto por Tolkien para enfim entregar O Senhor dos Anéis, que o transformou em um dos mais conceituados escritores de todos os tempo.


Foi somente aos oitenta e um anos, nas primeiras horas do dia 2 de Setembro de 1973, que Tolkien faleceu. Ele foi enterrado junto da esposa, no Cemitério de Wolvecorte.
Após esse trágico acontecimento seu filho Chistopher editou e publicou o livro O Simarillion, em 1977. E em meados dos anos 80 e 90 foi lançado a série A História da Terra-Média, uma gigantesca coleção dividida em doze volumes, juntamente com Contos Inacabados. O mais recente livro é Os Filhos de Hurin, também baseado nos manuscritos de Tolkien, seu pai.

Quando completaria 100 anos, em 1992, duas árvores foram plantadas em seu tributo em Oxford pela Tolkien Society e pela Mythopoeic Society (grupos de leitores e estudiosos de sua obra). Ambas as árvores fazem alusão às Duas Árvores de Valinor, que davam luz a Valinor nos Dias Antigos.

Anos depois, Peter Jackson – grande fã de Tolkien – deu vida aos seus personagens na Trilogia O Senhor dos Anéis. Filmados simultaneamente, mas lançado o primeiro, A Sociedade do Anel em 2001, As Duas Torres em 2002 e O Retorno do Rei em 2003. Rendeu 17 Oscar no total.


Curiosidade: O Simarillion, sua grande paixão, é considerada sua primeira obra, apesar de ter sido pública somente depois das demais.


Este foi mais um “Perfil do Autor”, espero que tenham gostado!


Até mais!!!
Bjus =***

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...