quarta-feira, 21 de março de 2012

RESENHA: A MALDIÇÃO DO TIGRE

Olá, como estão?
A resenha de hoje é da minha paixão literário, A Maldição do Tigre. Quem me acompanha pelo Facebook deve ter notado isso, hahaha.
Não vou me ater a comentários por agora, deixarei para depois, okay?!


RESENHA
Em A Maldição do Tigre nossa protagonista é Kelsey Hayes, uma “pré-adulta”, que acabou se sair do colegial e está procurando um emprego para se ocupar durante o verão e pensar o que fazer na faculdade. Ela vive com seus pais e irmãos adotivos, seus pais biológicos morrem em um acidente quando ela estava no primeiro ano do colegial.
Na agência de empregos ela é indicada a comparecer nas instalações do Circo Maurizio, seu trabalho? Faz tudo, praticamente, incluindo ajudar a alimentar um tigre. Além de ter que dormir por lá, por teria que levantar muito cedo para os afazeres.
Sendo nenhum problema para Kelsey, ela preparou uma mochila com tudo o que achava necessário e sua inseparável colcha de retalhos, feita por sua avó. No circo ela conheceu o Sr. Maurizio, o dono, um italiano simpático. Matt, a quem ajudaria na bilheteria, a vender souvenir e fazer a limpeza depois dos espetáculos.
Um dos números, era a apresentação de um tigre branco, quando terminou a jaula dela passou por Kelsey e ela pode sentir um perfume de sândalo e jasmim. Ela ficou fascina e curiosa, o que a levou conhecer o Sr. Davis, pai de Matt e adestrador do circo. Como seu trabalho também, ela tinha que ajudar a alimentar o tigre e quanto mais perto ficava da bela criatura, mas admirada e cativada por ela Kelsey ficava. Durante seu tempo livro iria até o galpão onde a jaula do tigre ficava e lhe fazia companhia, seu impeto de chegar o mais perto de Dhiren foi tomando conta de seu ser e sua coragem sobrepujou todos os sinais de perigo, a fazendo avançar a mão jaula adentro e acariciar os pelos macios da pata do tigre.
Para seu espanto, Dhiren não lhe fez nada. E ali foi o início da amizade entre Kelsey e Ren, como ela gostava de chamá-lo.
Dia após dia, ela ia até o galpão para fazer companhia a Ren, um desse dias ela percebeu que a jaula estava fazia e quando chamou seu nome, um grunhido sonolento venho de trás dela, Ren estava deitado sobre o feno. Por aquele breve momento, Kelsey entrou em pânico, mas fez o que Sr. Davis havia lhe dito, se mostrar altiva e dar uma ordem ao tigre, foi o que fez e Ren obedeceu. Mas antes de subir a rampa e entrar na jaula, roçou seu corpo na perna dela.
Apesar desse estranho acontecimento, sem explicação de como a jaula fora aberta, Kelsey continuou a voltar para visitar Ren, pois se sentia apegada a ele. Ás vezes lia para ele, ou fazia desenhos seus.
Um dia quando entrou no galpão encontrou um homem junto á jaula, falando baixinho, ele se apresento como sendo Anik Kadam e queria comprar Ren, para levá-lo de volta a Índia, para um reserva. Kelsey se sentiu angustia e feliz ao mesmo tempo, sentiria falta de seu amigo, do SEU tigre, mas estava feliz porque Ren seria solto, não estaria mais preso dentro de uma jaula, obrigado a fazer números de circo.
No entanto, ela não espera que o Sr. Kadam lhe fizesse a proposta de acompanhar Ren até a reservar e ficar por lá para se certificar de que ele esteja se adaptando. Ela queria, poderia ficar algum tempo a mais com ele. Depois que seus pais adotivos conheceram o Sr. Kadam, para saberem se poderiam confiar nele ou não, ver suas credências etc, ele disse que providenciaria todos os documentos necessários para a viajam, tanto dela quanto de Ren.
A viajem para a Índia foi de certa forma, tranqüila. Sr. Kadam havia explicado a Keslsey que ela seguiria para a reserva sozinha, apenas com Ren e o motorista do caminho. O que a fez ficar um pouco nervosa, pois estava em um pais desconhecido, onde nem todos falavam sua língua. Sr. Kadam disse que tomara todas as providências, preparara uma mochila com tudo necessário para a viajem, desde bússola até canivete. Enquanto que ele cuidaria de alguns outros assuntos na cidade.
No meio da viajem até a reserva o motorista parou em um posto de gasolina e disse para Kelsey comer. E foi o que ela fez, apesar de não saber muito inglês, sabiam algumas palavras e o Sr. Kadam havia deixado um dicionário na mochila também.
Enquanto comia, pode ver da janela um rapaz e um homem parecido com o Sr. Kadam discutindo próximos ao caminhão, o rapaz percebeu e voltou para trás, de forma que ela não podia mais vê-lo, Kelsey saiu da loja e não os encontrou, a não ser Ren, dentro da sua jaula. Ela voltou para a loja e pagou pela comida, quando saiu o caminhão inteiro havia sumido.
Kelsey ficou desesperada, achando que haviam roubado o caminhão com Ren dentro, até ouvir um grunhido e encontrou Ren do outro lado da estrada. Depois de comprar um corda, mas sem conseguir colocar em Ren, seguiram pela selva adentro. Ren corria a sua frente, mas sem se distanciar demais de Kelsey, que tentava alcançá-lo. Ele dava voltas e voltas pelas árvores, como se estivessem brincando de pega-pega, porém, Kelsey já estava se cansando, já está escurecendo, estava no meio da selva.
Quando Ren percebeu que ela não o seguia mais, voltou correndo para onde ela estava e deixou que ela colocasse a corda nele, andaram por mais algum tempo entre as árvores e a vegetação, com Ren no “comando”, até que encontraram um espaço entre bambuzais e ali ficaram, Kelsey fez uma fogueira e em um momento Ren disparou para o meio da escuridão e depois voltou se roçando numa árvore, depois em outra, depois se juntou a ela perto da fogueira.
Eles seguiram pela selva até encontrar uma cabana rustica, Kelsey o amarrou no tronco de uma árvore, para não assustar quem quer que viva na cabana, mas quando se virou para seguir na direção dessa, veio uma voz de trás dela. Quando se virou, diante dela não era mais Ren em estava e sim um belo homem indiano de olhos azul cobalto, segurando a corda amarela que ela havia colocado no pescoço de Ren.
Ele tentou lhe explicar que ELE era Ren, o tigre, mas ela não queria acreditar, no entando ao olhar para aqueles olhos azuis não havia como negar. Dentro da cabana, Ren lhe contou parcialmente o que havia acontecido, lhe falou do dono da cabana também. Tudo era novo para Kelsey, novas informações, seu tigre podia assumir a forma humana, fora amaldiçoado e ela é quem poderia ajudar?
Quando Phet, o dono da cabana voltou ele lhe falou sobre o sonho que tivera com Durga, uma deusa de sua devoção, então ele havia dado a informação para o Sr. Kadam, de que deveria encontrar a garota solitária, protegida de Durga, que poderia quebrar a maldição. E quando Kelsey falou com convicção que queria que Ren fosse realmente livre, o pássaro que Phet havia capturado cantou, ele apenas cantaria “para a pessoa especial”.
No dia seguinte, Phet preparou o almoço para ambos e fez um desenho de hena na mão de Kelsey, que lhe cobria a mão toda, tanto as costas quanto a palma e os dedos. A missão deles seria achar a Profecia de Durga, com ela poderia quebrar a maldição.
No entanto, aquele não era nem mesmo a ponta do iceberg que seria a jornada e a aventura de Kelsey e Ren. Agora não era apenas o desejo de libertar Ren que corria pelo corpo de Kelsey, começava a aflorar novos sentimento, com a nova perspectiva que tivera dele, como homem. O primeiro passo seria achar a profecia, algo que diziam não havia, nunca ter existido por nunca ninguém ter achado.
Com cada passo da história, mas véus são levantados e mais sobre a história de Ren e do Sr. Kadam é revelada, bem como conhecemos o irmão mais novo de Ren, Kishan, que também fora amaldiçoado.
Ao passarem por poucas e boas para encontrar a Profecia de Durga, notam que aquele é nada mais que apenas o ponto de partida verdadeiro da missão. A Profecia os leva a pedir a benção de Durga, que é quando ganham a gada (uma espécie de arma branca) e Fanindra, uma cobra que toma a forma de bracelete para permanecer junto ao corpo. Ambos, são dados por Durga, sendo a gada para Ren, e Fanindra para Kelsey.
A próxima pista da Profecia os leva a um mundo “perdido”, lá deverão encontrar o Fruto Dourado, e com ele fazer uma oferenda à Durga. Porém, esta parte da Profecia não é TÃO “leve” quanto a anterior, há riscos, que os cercam e os atacam – vindos de todos os lados –. No entanto, há benefícios também, Desde que entraram em Kishkindha – o “Mundo Perdido” - Ren não sentia necessidade de se transformar em tigre, ou até mesmo os tremores que precediam sua transformação obrigatória. Pois até então, ele poderia permanecer como homem apenas por 24 minutos a cada 24 horas.
Mas é em Kishikindha que Kelsey começa a questionar a si mesma e começa a fazer crescer novamente uma barreira em seu coração, tentando se manter afastada de Ren, para que a sua “queda” do precipício não seja tão “dura”. Isso não agradou nem um pouco Ren, pois ele queria aproveitar suas chances como humano para ficar ao lado de Kelsey o quanto fosse possível.
A volta, depois de conseguirem o Fruto Dourado foi muito mais turbulento do que a chegada até lá. Logo que saíram da cidade de pedras, haviam macacos raivosos atrás deles e depois que se livraram deles, tinha ainda os kappa, antes apenas observadores, começaram a atacá-los. E de um lado eram os kappa ao rio e do outro, na floresta, eram as árvores com agulhas.
Ren tentou deter todos os kappa mas um deles seguiu Kelsey pela floreta e a atacou e começou a sugar o seu sangue. Se não fosse por Fanindra, lha que lhe picou algumas vezes, talvez ela tivesse morrido.
Passaram novamente pelo túnel com seus próprios fantasmas e de pessoas conhecidas, lamuriantes, clamando por atenção, tentando cada pedaço de cada um para que se perdessem, porém, sabiam como sair dali sem serem afetados novamente por eles.
Os últimos pensamentos e sentimentos de Kelsey levaram com que se decidisse a voltar. Além, também, da visão que tivera ao tocar o Fruto Dourado, mas esta era apenas um pequenina parte de tudo. O que mais a impulsionava a voltar para o Oregon, era os sentimentos por Ren e diferente como vinha fazendo com ele, lhe evitando, dando respostas evasivas, lhe falou a verdade e disse que estava partindo.
Sua decisão se fortificou ainda mais depois que descobriram que Ren tinha um período de 6 horas como homem, não apenas os 24 minutos de antes e sua presença como homem deixava Kelsey nervosa de todas as formas, porque no fundo, ela tinha sim, sentimentos por ele.

MINHA OPNIÃO
Bom, vamos lá!
Escrever a resenha foi relativamente... fácil. O difícil vai ser conseguir colocar em palavra o que eu senti ao ler A Maldição do Tigre. Até o momento não tinha lido nenhum livro que me despertasse tal sentimento.
Talvez se eu começar do momento em que vi a capa do livro seja uma boa pedida. A capa foi a primeira coisa com que eu tive “contato” do mundo de A Maldição do Tigre, então eu vi o booktrailer e em seguida li a sinopse – praticamente tudo ao contrário nee?! Hahaha – E naquele momento eu sabia que quando o fosse ler seria diferente de qualquer outra coisa que já tivesse lido.
Não sei explicar exatamente o que era, uma espécie de... carinho pelo livro e a história que ele guardava e que eu ainda nem conhecia.
Demorei um tempinho ainda para comprá-lo (por falta de oportunidade mesmo), mas assim que ela surgiu, não deixei escapar.
Mas enquanto ainda não o tinha e o via em alguma prateleira de livraria SEMPRE ia até ele e o pegava na mão, sentia a textura da sua capa, ficava admirando a beleza e dizendo coisas como “Logo logo você vai ser meu!” “Eu ainda lerei você!” – é, eu dizia essas coisas para um livro, mas eu sou assim mesmo... hahaha –.
Nesse mesmo período, fiquei apenas com o booktrailer e a sinopse, sem nada mais para atiçar ou instigar ainda mais a leitura. Geralmente leio outras resenhas, procuro opiniões diversas, mesmo apenas para saber um pouco mais, elas não me fazem mudar de idéia, mesmo que as opiniões sejam negativas quero ler do mesmo jeito e ver se a MINHA opinião vai ser negativa. O que não aconteceu com A Maldição do Tigre.
Não do tipo “Ahhh, não vou ler nada para não estragar o final, ou por causa de spoilers!”, simplesmente não aconteceu.
E eu continuava a admirar de longe, quase um amor platônico, hahaha.
Então veio a oportunidade de comprá-lo e eu a agarrei com “garras e dentes”!
E quando comecei a lê-lo, cada página era uma confirmação daquilo que eu sentia que a história seria, eu as “devorava” de uma forma que não percebia o tempo passar, quando notava já estava amanhecendo – eu lia de madrugada, o momento mais silencioso – quando eu conseguia soltar o livro para fazer outras coisas.
Apesar de o deixar de lado por alguns instantes para fazer isso ou aquilo, parecia que ele sussurra “Leia mais, leia mais, leia mais...” e não há como resistir. Por esse motivo a leitura foi de certa forma rápida, porque durou pouco.
Dizer que foi uma ótima leitura, em termos de conseguir imaginar os personagens e cenários perfeitamente ou então porque a história é interessante é um eufemismo!
Para mim foi muito mais do que isso, cada página virada era como se aquele estranho carinho tomasse forma, e motivo – apesar de eu ainda não entender ou saber o que é... –. Entrar na vida de cada personagem, conhecê-los de verdade, foi isso que a Colleen fez ao escrever A Maldição do Tigre.
A história envolvente, trazendo uma “nova” cultura e novos ares foi uma espécie de repaginada, por assim dizer.
Em momentos você sente que está em uma aventura de Indiana Jones, faltando apenas o chapéu e o chicote. Sem conseguir desgrudar os olhos da tela, torcendo que ele consiga se safar das pedras que rolam atrás dele. Nesse caso, sem tirar os olhos das páginas, torcendo para que Kelsey e Ren consigam enfrentar macacos-estátuas-vivas, kappas, labirintos cheios de truques e o que eles tiverem que enfrentar.
Por um momento, apenas um momento eu fechei os olhos e quis bater na Kelsey, achando que minhas espectativas sobre o livro e todo o carinho que havia nutrido por ele tinham escoado ralo abaixo. No entanto, entendi realmente porque ela estava fazendo aquilo – vou deixar vocês no suspense –. Achei que naquele momento A Maldição do Tigre havia se tornado um YA comum, mas não. Sabia que não me deixaria na mão!
Outro ponto MUITO forte sobre o livro é a personagem Kelsey. Colleen a coloca de uma forma diferente, Kelsey tem suas mágoas, um cenário perfeito para se tornar uma garota-protagonista-de-YA-irritante, mas é uma coisa que não é tocada de foma tão... pesada.
E o que dizer de Ren? A mesma coisa que Kelsey, ele também tem suas feridas do tempo, e tempo é uma coisa que ele tem bem mais do que Kelsey.
Claro, Ren tem seu charme, para dizer o mínimo, mas que o deixa MUITO longe do “Charme Edwardiano” NO BOM SENTIDO. Porque Ren, entre ele e Kishan, é meu preferido!
Fiquei muito triste quando cheguei ao final do livro, sem ter ao menos o segundo volume para continuar.
O que posso fazer, é esperar até a Arqueiro lançar o próximo volume, que já tem em meu coração um lugar para ele. Toda a série tem!
Minhas palavras foram apenas para tentar elucidar um pouquinho de como foi minha experiência com A Maldição do Tigre.
Espero que para quem decida ler, a leitura seja tão prazerosa quanto foi para mim. Realmente vale muito a pena!



Até mais!!!
Bjus =***


2 comentários:

Layra Cristina disse...

Sua resenha está perfeita, consegue demonstar perfeitamente e claramente os seus pensamentos sobre o livro. Eu já li a resenha e o primeiro capitulo do livro, mas parei para poder ler um livro da escola. Não voltei mais á vê-lo, mas logo lerei.
Sua resenha está maravilhosa. Parabéns.

marcella disse...

ja li ate o quarto livro da serie ameie!!!!

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