segunda-feira, 12 de novembro de 2012

FILME: THE FALL (DUBLÊ DE ANJO)


Olá, como estão???

Sumi, voltei, sumi e voltei de novo e espero que dessa vez para ficar.
O post de hoje está passando na frente de alguns outros, simplesmente porque não podia esperar.

No sábado passado eu assisti ao filme mais emocionante que eu já vi até hoje, ganhando até mesmo de Amor Além da Vida, em disparada.
E eu não podia deixar de passar este post na frente.

SINOPSE: Imagine um mundo onde tudo toma a forma que desejamos, onde a realidade se confunde com os sonhos. Assim é o mundo criado por Alexandria (Catinca Untaru), uma pequena garota que ouve as mais diferentes histórias de seu companheiro de leito hospitalar, o dublê Roy Wolker (Lee Pace). Cada história é mais colorida e divertida que a outra, o que torna a garota cada vez mais encantada por seu novo amigo. Roy daria tudo para não estar nessa situação de dor e precisará da ajuda vinda das pequenas e angelicais mãos da nova amiga.


CRÍTICA
Muitos de vocês já devem ter esbarrado por esse filme e muitos talvez fizeram como eu, não deram a atenção devida a ele. E isso é um erro fatal.
O que me fez procurar o filme foi, primeiramente, o ator que interpreta Roy Walker e em segundo foram suas belas imagens, que chamam muito mais a atenção que a capa – vista de relance.
A sinopse não faz tanto jus ao que vamos encontrar no filme, vai muito mais além do que ela expressa.

Roy é um dublê que sofreu um acidente e não consegue mais andar, por isso ele está internado no hospital. Na ala infantil está Alexandria, uma garotinha que quebrou o braço enquanto trabalha com sua família em um laranjal. Eles se conhecem quando Alexandria vai até a ala que Roy está, então eles começam a conversar.
Roy começa a lhe contar uma história, mas seu único intuito é conseguir a ajuda de Alexandria para que ela pegue um certo remédio para ele.

Ao mesmo tempo em que conta a história sobre cinco "heróis" que querem se vingar do “Governador Odioso”, a vemos encenada lindamente. Os cenários são exuberante e todos reais, não há nenhum tipo de efeitos e são vários os lugares por onde os cinco “heróis” passam.
A medida que Roy vai lhe contando a história, vemos a própria história de amizade dos dois se desenvolvendo, mesmo que as intenções dele sejam um pouco egoístas.
Alexandria se vê fascinada por aquele mundo que criou em sua mente e nunca se sente saciada de ouvir mais e mais. Ela tem a promessa de saber o final da história apenas se pegar para Roy o medicamento que ele pediu.
Então, aos poucos, você começa a perceber que a história que Roy está contando não é apenas uma ficção, ela tem ecos no que lhe aconteceu, bem como vamos conhecendo os verdadeiros rostos dos “heróis” e do próprio “Governador Odioso”.

Algo que realmente fica marcante é a forma como a história dá uma virada de ponta-cabeça. Em um momento está praticamente tudo bem, então Roy começa a deixar sua depressão falar por ele e os personagens começam a morrer. A essa altura a própria Alexandria já se tornou uma personagem também.
E é um pouquinho antes de chegar a esse ponto que acontece uma das cenas mais brilhantes já vista e emocionante também.
Alexandria vai até a dispensa de remédio e tenta pegar o medicamente que Roy havia lhe pedido várias vezes, mesmo que nas outras houvesse falhado e quando está tentando pegá-lo, ela caí.
A forma como é mostrado os pensamentos de Alexandria é simplesmente magnifica e há até mesmo um pouco do toque sombrio de Tim Burton. E é consumido pela culpa de lhe ter causado isso que Roy começa a matar todos os personagem enquanto lhe conta o final da história.
É quando descobrimos o rosto do “Governador Odioso” também e enfim entendemos a dor de Roy por completo.

Essa é, sem dúvida, a cena mais emocionante do filme e acho que até mesmo os corações mais firmes são capazes de amolecerem nesse momento.
Somente depois de Alexandria lhe implorar para não matar o “herói” principal, é que Roy não o faz.

O que mais me tocou no filme é a forma com que a amizade deles se desenvolve, é o fator principal que faz Roy levantar a cabeça e seguir em frente, deixando de lado seus mais obscuros pensamentos.
Eu realmente me surpreendi assistindo The Fall (ou Dublê de Anjo como ficou conhecido por aqui), em princípio porque quando “esbarrei” nele não me chamou a atenção e segundo pela forma como ele consegue tocar em você.
É difícil esquecer as cenas, principalmente a cena em que Roy está contando o final da história para Alexandria.

Agora mesmo eu tenho vontade de assistir de novo!

Além da bela história, há todos os cenários e a trilha sonora que pontuam tudo com extrema perfeição. E como havia dito, não há nenhum tipo de efeito especial computadorizado e talvez isso também deixou tudo mais belo.
Eu acho que não encontrarei um filme assim tão cedo, não com a proporção que The Fall tem.

Para quem gosta de novos horizontes e não tem medo de se arrepender, esse filme é uma ótima escolha.
Até agora me pergunto porque não lhe dei a devida atenção na época....

TRAILER

Numa contagem de estrelas, de zero a dez, eu daria onze para The Fall.


Espero que tenham gostado e se já assistiram ou ainda vão assistir, não deixem de comentarem e dizer o que acham.


Até mais!!!
Bjus =***


Um comentário:

lucas martins G. disse...

Simplesmente espetacular. Tinha ele em meu Pc há dois anos e do nada resolvi ver. Emocionante, belo, fantasioso. Demais.

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